sexta-feira, 29 de maio de 2015

Paralisação Nacional dia 29 de maio: panfletagem agitativa e conscientizadora em Caxambu

29 de maio de 2015, dia de paralisação nacional contra o PL 4330, que amplia as terceirizações, e contra as medidas provisórias 664 e 665, que atacam os direitos previdenciários dos trabalhadores. Esse movimento foi convocado pelas principais centrais sindicais do país, como a CUT, a CSP-Conlutas, a CGT e a Intersindical.

O Sind-UTE/MG participou ativamente da construção desse dia em todo o estado de Minas Gerais, e organizando o ato unificado em Belo Horizonte. Em nossa região, os trabalhadores em educação das escolas estaduais de Caxambu, Baependi e Cruzília, como também os funcionários da SRE regional, aderiram a paralisação, com alguns indo participar do ato em BH. O Sind-UTE/MG subsede Caxambu realizou também uma panfletagem agitativa e conscientizadora no calçadão central da cidade, estabelecendo um diálogo com a sociedade, explicando os perigos dos ataques aos direitos dos trabalhadores, e chamando o povo à mobilização e à luta.










Reunião entre Sind-UTE/MG e a secretária da educação Macaé: violência na escola e jornada do professor serão discutidas com a categoria

Aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 28 de maio, reunião entre o Sind-UTE/MG e a Secretária de Estado da Educação Macaé Evaristo e assessoria. A reunião teve o objetivo de retomar a negociação da pauta de reivindicações a partir das demandas que não foram contempladas no 1º acordo assinado com o Governo do Estado no dia 15 de maio. A pauta de reivindicações da categoria foi entregue ao governo no dia 02 de fevereiro deste ano.

Demandas das SREs

A direção do Sind-UTE/MG apresentou as reivindicações dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino, conforme discussão feita pelos servidores na plenária realizada no dia 09 de maio. As reivindicações que se referem às mudanças para correção das distorções nas tabelas salariais e carreira já foram apresentadas à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e para a equipe que está encaminhando o projeto de lei 1.504/15 e serão inicialmente discutidas lá. Para as demais questões, a Secretaria de Educação se comprometeu em discuti-las com a Seplag e dar retorno no dia 22 de junho, data da próxima reunião.

Eleição para direção de escola

Esta reunião iniciou a discussão sobre a eleição para direção das escolas estaduais. A proposta de cronograma da Secretaria é a seguinte: até 30 de outubro acontecerá nova certificação; em novembro ocorre o processo de inscrição e debates; a eleição ocorre na primeira quinzena de dezembro. Sobre as questões relativas a regras como quem pode ser candidato, limite de reeleição, duração de mandato, a direção do sindicato informou que fará o debate com a categoria no Conselho Geral e Assembleia Estadual do dia 16 de junho. A partir daí, haverá continuidade do debate sobre as regras para a próxima eleição.

Nomeação do concurso

De acordo com a Secretaria de Educação, nesta sexta-feira (29), será publicada uma nova lista de 1.500 nomeações. A direção do Sindicato questionou o critério para escolha das nomeações já publicadas uma vez que não aconteceram em todas as regiões do Estado.

A Secretaria informou que começou pelas 17 cidades com maior número de matrículas. Agora será ampliado. As vagas aparentes também serão utilizadas para nomeações, e as nomeações para os demais cargos das carreiras da educação serão feitas a partir de Agosto.

Sobre mudança de lotação e remoção, que a partir deste semestre inclui o servidor que está em estágio probatório, o primeiro critério que será utilizado é o tempo de serviço no Estado. Serão disponibilizadas as vagas aparentes para mudança de lotação e remoção.

Cronograma de reuniões: para dar seqüência à negociação da pauta, haverá reunião entre o Sind-UTE/MG e a Secretaria de Estado da Educação a cada, no mínimo, 20 dias.

Para a próxima reunião, que acontecerá no dia 22 de junho, as questões que serão objetos de negociação serão: elaboração de uma política que combata a violência no ambiente escolar e garanta a segurança e integridade física do trabalhador em educação em seu local de trabalho e da comunidade escolar; edital de eleição para direção de escolar; jornada do professor e hora-atividade e demandas das Superintendências Regionais de Ensino.

Discussão sobre o projeto de lei 1.504/15 e Lei 100/07

Na manhã desta quinta-feira (28/05), a direção do Sind-UTE/MG se reuniu com a equipe de técnicos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para ter retorno dos questionamentos apresentados pela entidade sobre o Projeto de Lei 1.504/15.

A direção do Sindicato aguardará, agora, retorno para verificar se a redação do projeto de lei está de acordo com o Termo assinado com o Governo do Estado, no dia 15 de maio último.

O projeto deve ir à votação em plenário na próxima terça-feira, dia 02 de junho. O Sindicato também apresentou as demandas das carreiras dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) para que possam ser avaliadas e incorporadas ao projeto de lei.

Além da equipe técnica, as demandas foram apresentadas ao Secretário-Adjunto de Planejamento e Gestão (Seplag), Wieland Silberschneider, aos deputados estaduais, Rogério Correia e Professor Neivaldo, que participam do processo de negociação, ainda no período da manhã dessa quinta-feira. Eles retornarão com as avaliações feitas.

As demandas apresentadas foram as seguintes:

1) Alterar a nomenclatura "Assistente técnico educacional" para "Técnico da educação";

2) Desmembrar pós-graduação lato sensu de pós-graduação strito sensu, criando o nível VI para as carreiras de Assistente Técnico Educacional, Assistente Técnico de Educação Básica e Assistente de Educação.

3) Corrigir as tabelas de ATE, ATB, ASE de modo que mantenham a proporção (de acordo com a jornada) do PEB TI, cuja formação é de nível médio.

4) Aplicar a mesma tabela de Analista com função de Inspeção para o Analista Educacional.

5) Acrescentar o nível de certificação para as carreiras de Analista de Educação Básica e Analista Educacional nos mesmos moldes da carreira de PEB.

Aposentadoria do servidor da Lei 100

Novamente o Sindicato questionou a situação dos servidores que adquiriram o direito a aposentadoria após 01/04/14. Estes servidores embora tenham adquirido o direito de aposentadoria, não aposentaram porque o governo estadual não estava encaminhando o afastamento. Estes servidores terão o direito à aposentadoria pelo Regime Próprio do Estado de se aposentarem enquanto estiverem vinculados a ele. O governo nos informou que está aguardando apenas um parecer da Advocacia Geral da União e do INSS e dará início imediato (após a entrega do parecer) ao recebimento das pastas de aposentadoria e afastamentos.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

ESCLARECIMENTO

NÃO existe nenhuma reunião da direção do Sind-UTE MG e servidores das Superintendências Regionais de Ensino nesta sexta-feira, dia 29 de maio. Não atuamos enviando emails que não sejam institucionais. Informamos e articulamos as agendas de luta através das subsedes e diretores estaduais regionais. Alguém, indevidamente, está usando o nosso nome para convocar uma reunião que não existe. O dia 29 de maio é um dia de luta com atividade em Belo Horizonte, às 16h, Praça Afonso Arinos.

As agendas de mobilização sobre o projeto de lei 1.504/15 serão divulgadas no site do Sindicato e encaminhadas às subsedes.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ofício circular da SEE, proibindo colocar falta para servidor que aderir a paralisação do dia 29 de maio

ATENÇÃO TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO!

Já foi encaminhado às SRE's e escolas estaduais de MG o ofício circular da SEE dando instruções sobre a paralisação nacional do dia 29 de maio. Ressaltamos que no mesmo ofício há ordens expressas para NÃO ser cortado o ponto dos servidores que aderirem (é importante lembrarmos da reposição).

LEMBRAMOS QUE DIA 29 É DIA DE LUTA CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO IRRESTRITA (PL 4330) E CONTRA OS ATAQUES AO SEGURO-DESEMPREGO E PENSÕES POR MORTE (MP's 664 e 665). SOMENTE A UNIÃO GERAL DA CLASSE TRABALHADORA PODE BARRAR ESSES ATAQUES CONTRA OS TRABALHADORES.




sexta-feira, 22 de maio de 2015

STF mantém designados até dezembro

Agora Pimentel deve aposentar os servidores que já cumpriram os requisitos e os que adoeceram e apresentar um plano de regularização da previdência a partir de dezembro.


Por Tribuna

Os cerca de 59 mil designados da educação no Estado de Minas Gerais, efetivados sem concurso público pela lei complementar 100, não serão dispensados pelo menos até dezembro. Este foi o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou recurso do Governo mineiro ontem. A alegação foi que diante do grande número de cargos sujeitos à substituição e da complexidade dos trâmites para essa finalidade seria difícil regularizar a situação no prazo inicialmente fixado: 1º de abril.

Em julgamento realizado em 2014, o Supremo considerou inconstitucional a contratação dos servidores sem concurso, garantida por meio da Lei 100, de 2007. Na época, foi estipulado prazo de um ano para que a situação fosse regularizada. O Governo mineiro ajuizou embargos de declaração, em que pedia a extensão do prazo de modulação para os professores. O objetivo era evitar prejuízos aos alunos com a interrupção do ano letivo, mediante a impossibilidade de cumprir a decisão dentro do prazo fixado – 12 meses contados da data de publicação da ata de julgamento (1º de abril de 2014).

Nesta quarta, o plenário concluiu o julgamento dos embargos. Conforme o STF, o voto-vista da ministra Cármen Lúcia seguiu integralmente o relator, ministro Dias Toffoli, no sentido de acolher parcialmente o recurso para estender a modulação dos efeitos da decisão até o fim de dezembro de 2015. Os demais ministros também seguiram o voto do relator.

Também por unanimidade, o plenário acolheu questão de ordem apresentada pela Advocacia-Geral da União, no sentido de manter os efeitos do acordo firmado por Estado, União e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para a aplicação de regime próprio de previdência aos servidores referidos no artigo 7º da Lei 100.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

29/05/15 - Sind-UTE/MG convoca: Dia Nacional de Paralisação e Manifestações.


29/05/15 - Sind-UTE/MG convoca: Dia Nacional de Paralisação e Manifestações. Em Belo Horizonte, concentração às 16h na Praça Afonso Arinos


Beatriz Cerqueira explica na Rádio Itatiaia o acordo assinado com o governo do Estado e convoca os/as trabalhadores/as para a paralisação do dia 29 de maio

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, em entrevista nessa quarta-feira, dia 20/05, ao jornalista Eduardo Costa, no Programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, falou do Acordo assinado entre o Sindicato e o Governo de Minas, das mobilizações e greves dos educadores de Juiz de Fora, Betim e convocou a todos para a paralisação nacional do dia 29 de maio. Beatriz explicou que a proposta de abono não foi uma defesa da entidade, mas, considerou que os avanços foram significativos e que as conquistas alcançadas são um começo. “Queríamos o Piso Salarial Nacional e uma carreira que se traduzisse em valorização profissional”, afirmou. Há uma expectativa, segundo ela, de negociar ainda os benefícios roubados com a política do subsídio instituída em 2011, debate da educação de qualidade, estrutura física das escolas, salas de aulas superlotadas, projeto pedagógico discutido com quem está na ponta do processo, a situação do Ipsemg, entre outros assuntos.” Ela lembrou também que a categoria responde por quase 80% do funcionalismo público e vinha sendo submetida a uma completa ausência de negociação.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Sind-UTE/MG assina acordo de proposta salarial e de reconstrução da carreira da educação com o Governo de Minas

15 de maio de 2015, 10 horas, Palácio da Liberdade, Belo Horizonte, Minas Gerais. Data e local históricos, a partir de agora, para os educadores mineiros.


É que nesse dia, local e horário, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), representado pela sua coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira e as diretoras estaduais, Lecioni Pereira, Feliciana Saldanha e Marilda Abreu (todas da Comissão de Negociação) assinaram com o Governador do Estado, Fernando Pimentel, o Termo da Proposta Salarial e de Carreira dos Trabalhadores em Educação da Rede Estadual. A decisão de aceitar as propostas foi votada em assembleia estadual realizada na tarde dessa quinta-feira, 14 de maio.

O documento foi assinado em solenidade em que participaram os secretários de Estado de Governo, Odair Cunha, adjunto de Governo, Francisco Moreira, Casa Civil e Relações Institucionais, Marco Antônio Rezende, adjunto de Planejamento e Gestão e Coordenador da Comissão de Negociação, Wieland Silberschneider, de Educação, Macaé Evaristo, subsecretários de Gestão de Recursos Humanos, Antônio David de Sousa Júnior e de Comunicação, Ronald Freitas, presidente da Prodemge, Paulo Ramos, o deputado federal, Reginaldo Lopes e os deputados estaduais, professor Neivaldo, Dr. Cristiano, Jean Freire, Rogério Correia e Cristina Corrêa.

Na oportunidade, o governador Fernando Pimentel entregou ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes, a mensagem do projeto de lei com o conteúdo do Termo assinado para que seja iniciada a tramitação, nos próximos dias, na Assembleia Legislativa.

Trajetória de lutas

Já a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG fez questão de pontuar os momentos difíceis e de embates travados pelos educadores nos últimos dez anos, nos governos de Aécio/Anastasia. Também lembrou que a categoria já teve dois acordos assinados com o objetivo do pagamento do Piso Salarial: em 2010 e em 2011 e que o governo do PSDB não cumpriu. 

 “Minas Gerais demorou sete anos para cumprir uma lei que é de 2008. Então, o nosso Estado está devendo muito à educação. Essa é uma conquista da nossa luta, do esforço que a categoria tem feito para fazer valer os seus direitos. Não estamos assinando esse acordo agora porque temos um governo bonzinho. De fato, reconhecemos o esforço de sua equipe em negociar, mas fizemos muito para conquistar esse momento histórico”, disse reafirmando que esse é apenas o início da recuperação da profissão e da carreira de educador.

Afirmou que o abono não era a forma como a categoria queria a proposta salarial, mas no conjunto houve vitórias importantes como a garantia dos reajustes anuais do Piso Salarial no mínimo até 2018, reajustes para aposentados, garantia dos reajustes para todas as carreiras da educação e não apenas os profissionais do magistério, o reconhecimento do Piso Salarial para a jornada existente na carreira, o fim do subsídio como forma de remuneração, nomeação de 60.000 concursados e o descongelamento da carreira.

“A nossa mobilização continua, porque temos ainda demandas importantes a serem negociadas com o governo do estado: quadro de escola; distorções na carreira e remuneração para os servidores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) e Órgão Central, discussão sobre o os direitos que os educadores possuíam antes de ser implementada a política de subsídio, edital para eleição para direção de escola, IPSEMG e demais reivindicações da Pauta protocolada em fevereiro deste ano. Além disso, a direção estadual do Sind-UTE/MG acompanhará a tramitação do projeto de lei, discutindo distorções nas carreiras que não foram objeto desta primeira negociação. A categoria realiza assembleia, no dia 16 de junho, para avaliar estas demandas.  

Acompanharam a comissão de negociação do Sind-UTE/MG, Joceli Andrioli, da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Sílvio Neto (o Silvinho), da direção estadual do Movimento dos Sem Terra (MST), Padre Henrique, das Pastorais Sociais e assessoria jurídica do Sindicato.


Assinaram o documento o governador do estado Fernando Pimentel, a coordenadora-gral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira; as diretoras estaduais Feliciana Saldanha, Lecioni Pereira e Marilda de Abreu Araújo que também é secretária de Organização da CNTE; a presidente da Associação dos Diretores de Escolas Oficiais de Minas Gerais (Adeomg), Ana Maria Belo.

Quem luta, educa e conquista!

Os trabalhadores em educação se reuniram nesta quinta-feira em Assembleia Estadual para deliberar sobre propostas de salário e carreira apresentadas pelo Governo do Estado.  Antes desta assembleia, foram realizadas reuniões e assembleias locais pelas subsedes que discutiram as propostas. 
 
Antecedendo a assembleia, o Conselho Geral se reuniu no período da manhã. O Conselho é uma instância superior à direção estadual, eleito diretamente nas escolas estaduais. Os conselheiros apresentaram as discussões das assembleias locais e avaliaram as propostas do governo.
No período da tarde, a partir de 14 horas, trabalhadores em educação de todo o Estado se reuniram no pátio da Assembleia Legislativa e deliberam pela aprovação das propostas desde que fossem acrescentados os seguintes pontos: discussão das carreiras dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino e órgão central da SEE, discussão sobre os direitos e vantagens anteriores as Leis estaduais 18.975/10 e 19.837/11 (que impuseram o subsídio como forma de remuneração), discussão do quadro de escola de 2016, definição da data para eleição para direção de escola em 2015. As propostas foram aprovadas por ampla maioria.
Também foi aprovado que novamente a Comissão de negociação discuta o pagamento retroativo a maio de 2015.
Após a assembleia, a comissão de negociação do Sind-UTE/MG se reuniu com o Governo do Estado para apresentar as deliberações da categoria. A reunião aconteceu na sede do BDMG, em Belo Horizonte, e o Governo do Estado foi representado pelos Secretários de Governo, Odair Cunha, Adjunto de Governo, Francisco Moreira, Adjunto de Planejamento e Gestão e Coordenador da Comissão de Negociação, Wieland Silberschneider, de Educação, Macaé Evaristo, e os deputados estaduais, professor Neivaldo, Rogério Correia e Cristina Corrêa. Após duas horas de reunião, o governo concordou com as propostas aprovadas pela assembleia que condicionavam a assinatura do documento e marcou a assinatura da proposta para a manhã desta sexta-feira, dia 15 de maio, no Palácio da Liberdade.
Avaliação da proposta
De acordo com a avaliação da maioria das Subsedes, Direção Estadual e Conselho Geral, a proposta é fruto de muito trabalho coletivo e mobilização da categoria e, portanto, é uma conquista dos trabalhadores em educação.
Foram conquistas importantes:
- o reconhecimento do Piso Salarial para a jornada existente na carreira;
- o fim do subsídio como forma de remuneração;
- a garantia dos reajustes anuais do Piso Salarial Profissional Nacional, que nunca foram pagos em Minas Gerais;
- a garantia dos reajustes para as oito (8) carreiras da educação e não apenas para os profissionais do magistério;
- o descongelamento da carreira, com mudanças que começam em julho deste ano;
- a garantia de negociação das distorções de remuneração e carreiras dos servidores das SREs;
- a nomeação de 60.000 concursados
- realização da eleição para direção de escola em dezembro deste ano;
- considerar o estágio probatório como interstício para a promoção por escolaridade;
-  considerar a licença à gestante e a licença médica resultante de acidente de trabalho como efetivo exercício para fins de avaliação de desempenho para a promoção por escolaridade;
- os percentuais anunciados – 13,06%, 8,21% e 7,72% - serão aplicados na carreira, preservando os atuais percentuais de promoção e de progressão;
- enquanto os abonos não forem incorporados como percentual, também serão reajustados com os mesmos índices do Piso Salarial Profissional Nacional anualmente; 
- o governo praticará os mesmos reajustes à Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI);
- haverá o reposicionamento dos professores aposentados TI e TII no nível PEBI;
 - os/as aposentados/as receberão os valores do abono e reajustes da mesma forma que os demais trabalhadores;
- publicações de aposentadorias: média de 1.200 publicações por mês acabando com o passivo de publicações até 2018;
- disponibilização das vagas aparentes para mudança de lotação e nomeações;
- convocação dos servidores da Lei Complementar 100/07 que estão de licença médica e ajustamento funcional para perícia com avaliação para possível aposentadoria;
 - convocação dos servidores da Lei Complementar 100/07 que saíram do ajustamento funcional sem perícia para avaliação da perícia par possível aposentadoria;
- anistia do período de greve de 2011, 2012, 2013 e 2014 e anulação das punições já aplicadas em decorrência das greves;
- o professor com carga horária superior a 24 hora-aulas receberá o abono proporcionalmente a sua jornada de trabalho.
Abono
A política de abono não é a melhor alternativa para política salarial, mas como a incorporação será em percentual preservará a carreira e, quando incorporado, será no nível e grau de cada trabalhador em educação.
“O momento é importante, estamos nos livrando da mordaça imposta há 12 anos e com a autoestima em elevação, e esta proposta é resultado da nossa mobilização”, afirma a diretora estadual do Sind-UTE/MG, Lecioni Pereira.
A educadora Lucy Crivelari, da SRE de Juiz de Fora, destacou a reunião ocorrida no último sábado, voltada para os servidores das SREs. “Discutimos reivindicações específicas nossas, nos sentimos contemplados e vamos seguir unidos nas mobilizações e paralisações.”
A secretária de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marilda Abreu saudou os educadores. “Nosso cumprimento da CNTE a todos os educadores. Parabenizamos o conjunto da categoria pelas conquistas alcançadas.”
Processo de negociação
O Sind-UTE/MG ainda em janeiro iniciou seu planejamento da campanha salarial-educacional 2015. Este planejamento foi discutido com as subsedes e avaliado no 1º Conselho Geral que a entidade realizou em fevereiro deste ano. A comissão de negociação do Sindicato foi para as discussões com o governo com quatro princípios: negociação para toda a categoria e não apenas para os profissionais do magistério, a mesma negociação de ativos e aposentados, Piso salarial e carreira. Somente após pressão, o governo começou a apresentar propostas, que inicialmente eram diferenciadas para aposentados e excluía os cargos que não eram do magistério. Foi o processo de pressão, organização e a mobilização da categoria que nos permitiu modificara tudo isso, avançando as propostas.
“Esta primeira negociação é apenas o princípio, é o começo da retomada dos direitos que foram roubados da categoria”, avaliou a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.
Agora o sindicato vai se dedicar aos demais pontos da pauta que não foram contemplados nesta primeira negociação, além de acompanhar a tramitação do projeto de lei que fará as alterações necessárias para o acordo ser cumprido. Para isso, foi aprovado um novo calendário de mobilização pela assembleia estadual.
A pauta da educação se tornou a pauta da sociedade
Também manifestaram apoio ao movimento dos educadores a Associação Metropolitana de Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (AMES/BH), Movimento dos Sem Terra (MST), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), União Colegial de Minas Gerais (UCMG), Associação da Minas Gerais Administração e Serviços S/A (MGS), Movimento Luta de Classes, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Joceli Andriolli, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) destacou a solidariedade dos educadores mineiros e movimentos sociais levada aos trabalhadores em educação do Paraná, que estão em greve e que sofreram um verdadeiro massacre pela Polícia Militar, do governo Beto Richa, do PSDB. “O movimento dos educadores mineiros está servindo de exemplo para os educadores do Paraná.”  Ele relatou que uma delegação esteve em Curitiba, no dia 05 de maio, e que foi emocionante o momento da entrega de uma bandeira ‘Quem luta educa’, com mensagens escritas de educadores mineiros e de outros movimentos sociais confeccionada durante o 6º Encontro dos Movimentos Sociais nos dias 1º 2 e 3 de maio, em Belo Horizonte. A bandeira foi entregue aos educadores paranaenses durante a assembleia estadual que reuniu aproximadamente 12 mil pessoas no estádio de futebol da cidade.
Participação de Superintendências Regionais de Ensino e Órgão Central
A assembleia estadual contou com a participação de caravanas de todas as regiões do Estado e com uma participação histórica, nunca antes registrada, de servidores das Superintendências Regionais de Ensino e Órgão Central da Secretaria de Estado da Educação. As SREs aderiram à paralisação na maioria das regiões do Estado e estão mobilizadas para que as distorções de remuneração e carreira sejam corrigidas.
Homenagem aos educadores do Paraná e de São Paulo
A assembleia estadual terminou com uma homenagem aos educadores em greve do Paraná e de São Paulo, onde os educadores presentes, entre palmas, lembraram os 7 anos de lutas em Minas Gerais pelo Piso Salarial Profissional Nacional e o que os colegas de profissão estão vivendo, vítimas de governos do PSDB.
“Foram muitos os embates, gás lacrimogêneo, gás de pimenta, cerceamento da liberdade de expressão, judicialização das nossas lutas, 25 processos na Justiça, enfim, perseguições de todo tipo. Enfrentamos a criminalização da nossa luta, repressão, mas não desistimos. Em meio às palmas da categoria, ela reafirmou que a educação tem pressa... “pressa de um novo tempo, que traga a valorização e o respeito que essa categoria merece”.
Calendário de mobilização
25/05 – Participação no ciclo de debates sobre o Plano Estadual de Educação promovido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
29/05 – Paralisação Nacional contra a apreciação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30 no Senado, que trata da ampliação da terceirização de trabalhadores e contra a aprovação das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 e quaisquer outras medidas de retiradas de diretos.
16/06 – Assembleia Estadual dos educadores com paralisação total das atividades. Será às 14h, no pátio da ALMG.
 
14/05/15 - Manhã/CREA-MG - Reunião do Conselho Geral

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual
Coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual
Diretora estadual, Nivalda Perobelli, coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira e diretora estadual, Feliciana Saldanha

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual

14/05/15 - Tarde/Pátio da ALMG - Assembleia Estadual
 Fotos: Lidyane Ponciano

Inform@ - Nº 114

http://www.sindutemg.org.br/novosite/files/Informa-114-web.pdf

terça-feira, 12 de maio de 2015

Servidores das SREs se reúnem em Belo Horizonte e discutem estratégias para a campanha salarial e negociação com o governo do Estado



O encontro dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) aconteceu nesse sábado (9/5), de 9h às 16h, no auditório do Sindibel, centro de Belo Horizonte. Contou com a participação de servidores do Órgão Central da SEE e de 31 Superintendências Regionais de Ensino: Araçuaí, Teófilo Otoni, Governador Valadares, Sete Lagoas, Curvelo, Divinópolis, Pará de Minas, Metropolitanas A, B e C, Pouso Alegre, Caxambu, Varginha, São Sebastião do Paraíso, Campo Belo Itajubá, Ituiutaba, Uberaba, Uberlândia, Patos de Minas, Ouro Preto, Carangola, São João del-Rei, Pirapora, Montes Claros e Janaúba.


Pela manhã, a direção estadual do Sind-UTE/MG debateu, com o grupo, as propostas sobre salário e carreira apresentadas pelo governo. Pela direção estadual participaram Beatriz Cerqueira (Betim), Feliciana Saldanha (Ipatinga), Adriano José de Paula (BH), Maria Nazaré (Fufa, São João del-Rei), Ana Lúcia Moreira (BH), Patrícia Pereira (Contagem), Abdon Guimarães (Varginha), Luiz Carlos Silva da Cunha (Pouso Alegre), Nivalda Perobeli (Juiz de Fora).



Uma importante conquista do Sind-UTE/MG foi a garantia dos reajustes anuais do Piso Salarial Profissional Nacional para todos os trabalhadores em educação, o que já está previsto no documento apresentado pelo governo durante a última reunião de negociação, realizada no dia 8 de maio. Para a direção do Sindicato, é uma conquista histórica e mostra que a estratégia que a entidade adotou de ir para a mesa de negociação defendendo toda a categoria foi acertada e resultou em conquistas.
Demandas apresentadas
Servidores de 26 Superintendências Regionais de Ensino entregaram à direção do Sindicato documentos com reivindicações sobre salário e correções de distorções nas carreiras. No período da tarde, as demandas foram analisadas em grupos. OsAnalistas Educacionais e Analistas da educação básica reafirmaram todas as reivindicações da pauta já apresentadas pelo Sindicato para o governo. Estas propostas foram construídas em plenárias de servidores das SREs realizadas pelo Sind-UTE/MG, em 2013 e 2014 e colocaram como prioridade a reivindicação de isonomia com os Analistas Educacionais com função de inspeção escolar.
Os Assistentes Técnicos apresentaram a mudança da nomenclatura de Assistente Técnico Educacional (ATE) para Técnico Educacional; implantar mais um nível na carreira contemplando o Stricto Sensu (Mestrado), a correção da tabela tendo como referência o valor do salário de PEB TI proporcional para corrigir as atuais distorções e, para o futuro, a vinculação proporcional com os Analistas.  Há uma distorção que precisa ser corrigida que se refere à promoção por escolaridade adicional: os Assistentes que ingressaram no Estado a partir de 2002 ficaram muito prejudicados sem direito à escolaridade adicional, o que gerou uma distorção com os trabalhadores de mais de 18 anos estarem no mesmo nível de profissionais com os de menos tempo de serviço.
Os Analistas Educacionais com função de inspetores escolares –  querem uma reunião específica para tratar de questões que dizem respeito às condições de carreira e de trabalho desses profissionais.
Estratégia
A direção do Sindicato ficou com a responsabilidade de tentar avançar nas negociações para os servidores de SREs, antes da Assembleia Estadual do dia 14 de maio.
O relatório do encontro será encaminhado para os participantes e o compromisso do Sindicato é realizar mais reuniões, para que a categoria possa ir avaliando o andamento das negociações e definindo estratégias.
Avaliações
Luiz Carlos Silva da Cunha, da SRE de Pouso Alegre, diretor estadual do Sind-UTE/MG  e  Abdon Geraldo Guimarães (o Bidu), diretor estadual, SRE de Varginha,   avaliam positivamente o encontro. “Apesar de se tratar de um Sindicato Único e de os trabalhadores em educação manterem a unidade, às vezes é importante realizar reunião para discutir demandas específicas por segmento. Debatemos nossas principais proposições, que foram no sentido da valorização de todos os servidores das SREs, a exemplo da reparação de injustiça cometida no passado, visando uma maior harmonia entre trabalhadores das Regionais de Ensino e do Órgão Central. Tudo isso vai refletir em uma melhor qualidade da prestação do serviço educacional a toda a comunidade escolar”, disse Luiz Carlos.

Já o diretor estadual, Abdon Geraldo Guimarães (o Bidu), de Varginha, ao relevar a importância desse encontro, destacou também o quanto a atividade sindical é imprescindível para garantir avanços para a classe trabalhadora. Afirmou que está na direção do Sindicato, desde 2009, e que o exercício da atividade sindical tem sido, para ele, muito gratificante, pois é através da luta que os educadores vêm rompendo as barreiras na busca constante por melhores condições de trabalho e de salário. “Precisamos mobilizar cada vez mais os nossos companheiros, despertar o interesse de cada um para vir conosco. É a nossa união que vai garantir as conquistas que queremos”, afirmou.
A coordenadora-geral, Beatriz Cerqueira, agradeceu a presença dos servidores e servidoras das 31 Superintendências Regionais de Ensino representadas e do Órgão Central da SEE e se comprometeu de ser esse o primeiro de outros encontros. Beatriz também lembrou que, às vezes, na linguagem corrente do dia a dia passa-se a impressão de que a luta se faz na referência de um cargo ou outro, mas, a pauta de discussões do Sind-UTE/MG contempla todas as carreiras, em igual importância, “todos e todas são imprescindíveis na luta”, reafirmou.
O Sind-UTE/MG vai já, a partir desta segunda-feira (11/05), estabelecer contato com o governo do Estado para agendar uma reunião antes do dia 14 próximo, data da Assembleia Estadual, para levar as pautas tiradas nesse encontro.
Todos foram convocados a paralisarem suas atividades no próximo dia 14, para fortalecer a luta em busca de novas conquistas. “Já fizemos a notificação deste dia à Secretaria de Educação, portanto, a paralisação não enseja corte de ponto. A eficácia do nosso processo de negociação só produzirá os efeitos que se espera, se tivermos capacidade de nos mobilizar e mostrar ao governo que a nossa luta é forte. A extensão dos reajustes anuais do Piso foi fruto da nossa mobilização, do esforço que todos nós fizemos, inclusive, vocês das SREs”, disse.
Direito de greve
Foi destacado ainda o direito de todo trabalhador ao exercício da greve, que é um direito fundamental protegido pela Constituição Federal, conforme previsto pelos artigos 9º e 37 da Constituição Brasileira de 1988.

 Art. 9º - “É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.”

 Art. 37 – “ A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.”

Ainda, a Lei Federal nº 7.783, de 28/06/89 que dispõe sobre o exercício do direito de greve, determina que: Art. 1º - “ É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. (...) Art. 7º- “ Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho. Parágrafo único. Évedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14 – “De acordo com a Lei Federal 7.883/89, é proibido ao empregador adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento. (Art. 6º, § 2º).

Repercussões do Encontro    
“Momento de grandes expectativas, nossa voz foi ouvida e esperamos resultados concretos. Excelente encontro.”
 Davidson Dornelas - Uberaba
“Grande encontro, com a presença de um número expressivo de SREs. Um momento extremamente positivo, mostra que o Sind-UTE/MG nos representa, se preocupa conosco. Isso nunca havia acontecido antes.”
Lucy Ângela Teixeira Crivelari – Juiz de Fora
“Estou me sentindo dentro do Sind-UTE/MG, que a gente está sendo inserido no processo. É a primeira vez que o pessoal administrativo está sendo ouvido, até então éramos ignorados. Vamos fazer sentido na vida do Sind-UTE/MG também.”
Dalva Antunes Coutinho – Metropolitana A
“Encontro muito bom, proveitoso. O Sind-UTE/MG está de parabéns pela iniciativa. Esperamos que outros encontros aconteçam e que as nossas demandas sejam atendidas.”
Juliana Fagundes – Pirapora
“Um encontro positivo e histórico. Não me lembro, desde 2002 para cá, de nenhum encontro do Sind-UTE/MG com o pessoal administrativo das SREs. Esperamos avançar em nossas pautas.”
Cleonice Batista - Uberlândia

“É a primeira vez que participo de reunião do Sind-UTE/MG, sou recém filiada. Estou satisfeita em fazer parte de uma discussão tão importante para nós, da SRE. Pretendo estar sempre presente a partir de agora.”
Renata Silva Perez – SRE Metropolitana C

“Encontro importante, muito proveitoso na minha avaliação. Parabenizo o Sind-UTE/MG pela programação. Ações como essas nos fortalece cada vez mais. Acreditamos ser este o caminho para o atendimento às nossas reivindicações, para alcançarmos nossas conquistas.”
Clízia Moreira – SRE Teófilo Otoni

“Saio revigorado deste Encontro. Essas reuniões são fundamentais para todos nós, trabalhadores em educação. O Sind-UTE está de parabéns e estamos certos de que iniciativas como essas e as lutas do dia a dia revertam em resultados positivos para todos nós.”
Neider Nagib Campos Sales - SRE de Carangola

Fotos: Lidyane Ponciano

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Acompanhe as propostas do Governo do Estado até a reunião da Comissão de negociação realizada, no 08 de maio, com os avanços conquistados pela categoria e problemas existentes

Acompanhe as propostas do Governo do Estado até a reunião da Comissão de negociação realizada, no 08 de maio, com os avanços conquistados pela categoria e problemas existentes.
As propostas serão discutidas e votadas na próxima assembleia estadual da categoria, convocada para o dia 14 de maio.

I - CARREIRA DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA - PEB
· Professor/a que atualmente está no nível TI (NÍVEL MÉDIO)

Alterações propostas:
1) Será posicionado no nível de licenciatura plena. Quando? Em junho de 2015. Problema: o governo considera apenas a atual remuneração para posicionamento no grau (letra). O que o Sindicato defende: que o professor seja posicionado no novo nível e no mesmo grau que já adquiriu, preservando o seu tempo de serviço.
2) Nova promoção por escolaridade. Quando: em setembro de 2015. Problema: o governo quer fazer a mudança de letra correspondente ao tempo de serviço como se fosse promoção por escolaridade. O que o Sindicato defende: que haja a mudança de nível para PEBII se o professor tiver diploma de pós-graduação.
3) Outra promoção por escolaridade. Quando: a partir de 2016.  

· Professor/a que atualmente está no nível TII (nível licenciatura curta)
Alterações propostas:
  1. Será posicionado no nível de licenciatura plena. Quando? Em junho de 2015. Será posicionado no novo nível e na mesma letra que já adquiriu, preservando o seu tempo de serviço.
2) Nova promoção por escolaridade. Quando? em setembro de 2015
3) Outra promoção por escolaridade. Quando? A partir de janeiro de 2016.

· Professor/a que atualmente esteja no nível PEBI (licenciatura plena):
Alterações propostas:
1) Se tiver pós-graduação, será posicionado no nível PEBII. Quando? Em setembro de 2015.
2) Nova promoção por escolaridade. Quando? A partir de janeiro de 2016. A promoção por escolaridade para certificação será automática até que a SEE promova a sua regulamentação.

  · Professor que atualmente esteja no nível PEB II (pós-graduação)
Alterações propostas:
1) Será posicionado no nível PEBIII. Quando? Em setembro de 2015. A promoção por escolaridade para certificação será automática até que a SEE promova a sua regulamentação
2) Nova promoção por escolaridade. Quando? A partir de janeiro de 2016.

  · Professor que atualmente esteja no nível PEB IV (mestrado)
Alterações propostas:
1)  Se tiver doutorado, terá promoção por escolaridade. Quando? Em setembro de 2015.
Este nível permanecerá na carreira.
  · Professor que atualmente esteja no nível PEB V (doutorado)
É o último nível da carreira.

Avanços gerais:
1. Considerar o estágio probatório como interstício para a promoção por escolaridade.
2. Considerar a licença à gestante e a licença médica resultante de acidente de trabalho como efetivo exercício para fins de avaliação de desempenho para a promoção por escolaridade.

II - CARREIRA DO ESPECIALISTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ANALISTA EDUCACIONAL/INSPEÇÃO, AUXILIAR DE SERVIÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ASSISTENTE TÉCNICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ANALISTA EDUCACIONAL, ANALISTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO, ASSISTENTE TÉCNICO EDUCACIONAL
· Promoção por escolaridade adicional em setembro de 2015 e outra a partir de janeiro de 2016.
· Garantia de negociação das distorções de carreira e remuneração de todas as carreiras da educação, incluindo os servidores das Superintendências Regionais de Ensino.

III - PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL PARA OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO (PEB, EEB, ANE/INSPEÇÃO)
Avanços conquistados:
1) Reconhecimento o valor do Piso Salarial para a jornada existente na carreira do professor, ou seja, para 24 horas.
2) Garantia dos reajustes previstos na Lei Federal 11.738/08, em janeiro de 2016, janeiro de 2017 e janeiro de 2018, aplicados na carreira.
3) Fim do subsídio como forma de remuneração. Os atuais valores de salário serão transformados em vencimento básico.
3. o governo praticará os mesmos reajustes à Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI).
4. Os percentuais anunciados – 13,06%, 8,21% e 7,72% - serão aplicados na carreira, preservando os atuais percentuais de promoção e de progressão. De acordo com a proposta do governo o professor recebe os abonos que serão pagos nas seguintes datas:
junho de 2015: R$190,00
julho de 2016: R$135,00
agosto de 2017: R$137,48
5. Enquanto os abonos não forem incorporados como percentual, também serão reajustados com os mesmos índices do Piso Salarial Profissional Nacional anualmente. A incorporação dos dois primeiros abonos acontece em 2017 e do terceiro abono em julho de 2018.
6. O professor com carga horária superior a 24 hora-aulas receberá o abono proporcionalmente a sua jornada de trabalho.
Problemas:
1. O governo trabalha a referência do valor do Piso salarial para licenciatura plena e não para o nível médio.
2. Nenhuma vantagem existente antes do subsídio retornaria. O governo propõe a criação de um Adicional de Valorização da Educação Básica a ser pago a partir de 2017. 

IV - APOSENTADOS E AFASTADOS PRELIMINARMENTE (COM DIREITO A PARIDADE)
Avanços conquistados:
1) Garantia dos reajustes anuais previstos na Lei 11.738/08, em janeiro de 2016, janeiro de 2017 e janeiro de 2018.
2)Todos/as os/as afastados/as preliminarmente e aposentados/as que cumpriram os requisitos para a mudança de nível quando estavam em atividade terão a promoção em setembro de 2015.
3) Haverá o reposicionamento dos professores aposentados TI e TII no nível PEBI.
 4) Os/as aposentados/as receberão os valores do abono e reajustes da mesma forma que os demais trabalhadores.

V - PROPOSTA SALARIAL PARA OS CARGOS DE AUXILIAR DE SERVIÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ASSISTENTE TÉCNICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ANALISTA EDUCACIONAL, ANALISTA DA EDUCAÇÃO BÁSICA, ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO, ASSISTENTE TÉCNICO EDUCACIONAL
1) Será aplicada a mesma proposta de abono, proporcionalmente nos anos de 2015, 2016 e 2017.
2) Estão garantidos os reajustes anuais do Piso Salarial Profissional Nacional (janeiro de 2016, 2017 e 2018). 

VI - OUTROS AVANÇOS CONQUISTADOS NO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
- Nomeações: garantia de 15.000 nomeações por ano e 60.000 durante a atual gestão.
- Eleição para direção de escola: garantia de eleição para direção de escola em 2015 com edital elaborado conjuntamente com a categoria.
- Publicações de aposentadorias: média de 1.200 publicações por mês acabando com o passivo de publicações até 2018.
- Disponibilização das vagas aparentes para mudança de lotação e nomeações.
- Convocação dos servidores da Lei Complementar 100/07 que estão de licença médica e ajustamento funcional para perícia com avaliação para possível aposentadoria.
- Convocação dos servidores da Lei Complementar 100/07 que saíram do ajustamento funcional sem perícia para avaliação da perícia par possível aposentadoria.
- garantia de negociação para correção das distorções nas carreiras e remuneração da educação. 
- Anistia do período de greve de 2011, 2012, 2013 e 2014 e anulação das punições já aplicadas em decorrência das greves.
Problemas:
- Não houve negociação do conjunto da pauta de reivindicações protocolada em 02/02/15.
- Não há encaminhamento para os servidores da Lei Complementar 100/07 que adquiriram o direito de aposentadoria após 01/04/2014.
- O quadro de escola 2015 sofreu poucas alterações em comparação a 2014, estrangulando ainda mais os trabalhadores em educação no cotidiano da escola.
- Não houve democratização em todas as Superintendências Regionais de Ensino, havendo a prática de loteamento dos cargos na maioria das SREs.
Acompanhe a simulação das tabelas salariais a partir das propostas apresentadas
Professor de Educação Básica jornada 24 horas
 Junho de 2015
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 01
Remuneração inicial
PEB
I
A
R$1.455,30
R$190,00
R$1.645,30
PEB
II
A
R$1.600,83
R$190,00
R$1.790,83
PEB
III
A
R$1.760,91
R$190,00
R$1.950,91
PEB
IV
A
R$1.937,00
R$190,00
R$2.127,00
PEB
V
A
R$2.130,70
R$190,00
R$2.320,00

Agosto de 2016
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 01
+ reajuste Piso
Abono 02
Agosto/16
Remuneração inicial
PEB
I
A
R$1.455,30 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$1.780,30
PEB
II
A
R$1.600,83 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$1.925,83
PEB
III
A
R$1.760,91 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$2.085,91
PEB
IV
A
R$1.937,00 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$2.262,00
PEB
V
A
R$2.130,70 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$2.455,70

Agosto de 2017
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 03
Remuneração inicial + 5% de Adicional
PEB
I
A
R$ 1780,30 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 1.917,78 + reajuste Piso
PEB
II
A
R$1.958,33 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 2.095,81 + reajuste Piso
PEB
III
A
R$2.154,16 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 2.291,64 + reajuste Piso
PEB
IV
A
R$2.369,58 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 2.507,06+ reajuste Piso
PEB
V
A
R$2.606,54 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 2.744,02 + reajuste Piso

Especialista em Educação Básica - jornada 24 horas
 Junho de 2015
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono
Remuneração inicial
EEB
I
A
R$1.455,30
R$190,00
R$1.645,30
EEB
II
A
R$1.600,83
R$190,00
R$1.790,83
EEB
III
A
R$1.760,91
R$190,00
R$1.950,91
EEB
IV
A
R$1.937,00
R$190,00
R$2.127,00

Agosto de 2016
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono I
+ reajuste Piso
Abono II
Agosto/16
Remuneração inicial
EEB
I
A
R$1.455,30 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$1.780,30
EEB
II
A
R$1.600,83 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$1.925,83
EEB
III
A
R$1.760,91 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$2.085,91
EEB
IV
A
R$1.937,00 + reajuste Piso
R$190,00
R$135,00
R$2.262,00

Agosto de 2017
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 03
Remuneração inicial + 5% de Adicional
EEB
I
A
R$ 1.780,30 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 1.917,78 + reajuste Piso
EEB
II
A
R$1.958,33 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 2.095,81 + reajuste Piso
EEB
III
A
R$2.154,16 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 2.291,64 + reajuste Piso
EEB
IV
A
R$2.369,58 + reajuste Piso
R$137,48
R$ 2.507,06 + reajuste Piso

Especialista em Educação Básica - jornada 40 horas
 Junho de 2015
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono
Remuneração inicial
EEB
I
A
R$2.425,50
R$316,67
R$2.742,17
EEB
II
A
R$2.668,05
R$316,67
R$2.984,72
EEB
III
A
R$2.934,86
R$316,67
R$3.251,53
EEB
IV
A
R$3.228.34
R$316,67
R$3.544,51

Agosto de 2016
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono I
+ reajuste Piso
Abono II
Agosto/16
Remuneração inicial
EEB
I
A
R$ 2.425,50 + reajuste Piso
R$316,67
R$225,00
R$2.967,17
EEB
II
A
R$ 2.668,05 + reajuste Piso
R$316,67
R$225,00
R$3.209,72
EEB
III
A
R$ 2.934,86 + reajuste Piso
R$316,67
R$225,00
R$3.436,53
EEB
IV
A
R$ 3.228,34 + reajuste Piso
R$316,67
R$225,00
R$3.770,01

Agosto de 2017
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 03
Remuneração inicial + 5% de Adicional
EEB
I
A
R$ 2.697.17 + reajuste Piso
R$229,13
R$ 3.196,30 + reajuste Piso
EEB
II
A
R$ 3.263,89 + reajuste Piso
R$229,13
R$ 3.493,02 + reajuste Piso
EEB
III
A
R$ 3.590,28 + reajuste Piso
R$229,13
R$ 3.819,41 + reajuste Piso
EEB
IV
A
R$ 3.949,30 + reajuste Piso
R$229,13
R$ 4.178,43 + reajuste Piso

Assistente Técnico Educacional 30 horas
Assistente Técnico de Educação Básica 30 horas
Assistente de Educação 30 horas
 Junho de 2015
Nível
Grau
Vencimento
Abono
Remuneração inicial
I
A
R$1.005,46
R$131,27
R$1.136,73
II
A
R$1.182,88
R$131,27
R$ 1.314,15
III
A
R$1.391,63
R$131,27
R$1.522.90
IV
A
R$1.546,26
R$131,27
R$ 1.677,53
V
A
R$1.700,88
R$131,27
R$1.832,15

Agosto de 2016
Nível
Grau
Vencimento
Abono 01
+ reajuste Piso
Abono 02
Agosto/16
Remuneração inicial
I
A
R$ 1.005,46+ reajuste Piso
R$131,27
R$93,27
R$1.230,00
II
A
R$ 1.182,88+ reajuste Piso
R$131,27
R$93,27
R$1.407,42
III
A
R$1.391,63 + reajuste Piso
R$131,27
R$93,27
R$1.616,17
IV
A
R$ 1.546,26+ reajuste Piso
R$131,27
R$93,27
R$1.770,80
V
A
R$ 1.700,88 + reajuste Piso
R$131,27
R$93,27
R$1.925,42

Agosto de 2017
Nível
Grau
Vencimento
Abono 03
Remuneração inicial + 5% de Adicional
I
A
R$ 1.230,00 + reajuste Piso
R$94,98
R$1.324,98 + reajuste Piso
II
A
R$ 1.447,05+ reajuste Piso
R$94,98
R$ 1.542,03 + reajuste Piso
III
A
R$1.702,41 + reajuste Piso
R$94,98
R$ 1.797,39 + reajuste Piso
IV
A
R$ 1.891,57 + reajuste Piso
R$94,98
R$ 1.986,55 + reajuste Piso
V
A
R$2.080,72 + reajuste Piso
R$94,98
R$ 2.175,70 + reajuste Piso

Auxiliar de Serviços da Educação Básica 30 horas
Junho de 2015
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 01
Remuneração inicial
ASB
I
A
R$769,17
R$100,42
R$869,59
ASB
II
A
R$904,91
R$100,42
R$1.005,33
ASB
III
A
R$1.005,46
R$100,42
R$1.105,88

Agosto de 2016
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 01
Abono 02
Remuneração inicial
ASB
I
A
R$769,17 + reajuste Piso
R$100,42
R$71,35
R$940,94 + reajuste Piso
ASB
II
A
R$904,91 + reajuste Piso
R$100,42
R$71,35
R$1.076,68 + reajuste Piso
ASB
III
A
R$1.005,46 + reajuste Piso
R$100,42
R$71,35
R$1.177,23 + reajuste Piso

Agosto de 2017
Carreira
Nível
Grau
Vencimento
Abono 03
Remuneração inicial
ASB
I
A
R$940,94 + reajuste Piso
R$72,66
R$1.013,60 + reajuste Piso
ASB
II
A
R$1.107,02 + reajuste Piso
R$72,66
R$1.179,68 + reajuste Piso
ASB
III
A
R$1.230,01 + reajuste Piso
R$72,66
R$1.302,67 + reajuste Piso

Acompanhe aqui a proposta do Governo, clique na imagem abaixo


08/05/2015 - Reunião com o Governo na Cidade Administrativa/BH

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    Rua Dr. Enout nº 193 - Centro/Caxambu. Telefone: (35) 3341-3799 / Email: sindutecaxambu@hotmail.com