quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Nova diretoria estadual do Sind-UTE/MG toma posse em Belo Horizonte

No último sábado, 23 de fevereiro, tomou posse a nova diretoria estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais - Sind-UTE/MG - eleita em novembro do ano passado para a gestão 2013-2015. Nesse dia também tomou posse oficialmente o Conselho Geral da Entidade, com conselheiros eleitos em todas as regiões do Estado.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG Beatriz Cerqueira

Ronan Rocha, Ariete Maria e Cássio Diniz, da subsede Caxambu
A solenidade iniciou com a composição da mesa, com representantes de diversas organizações sindicais e sociais que atuam ao lado do movimento docente mineiro. E a renovação do compromisso com a unidade para fortalecer a luta classista foi o tom de praticamente todos que fizeram uso da palavra. “Temos aqui uma mesa plural e é isso que promove a unidade e nos dá mais força. Crescemos com nossas divergências e as discussões são exemplos verdadeiros da democracia”, afirmou a coordenadora-geral reeleita, Beatriz Cerqueira, que citou ainda o crescimento do número de subsedes da entidade no Estado e destacou que esse cenário é resultado da confiança da categoria no Sindicato, uma entidade sempre compromissada com a busca de respostas técnicas e políticas, sem demagogia ou façanhas que possam confundir os trabalhadores e trabalhadoras em educação. “Quando o Sind-UTE/MG se manifesta, mesmo diante dos argumentos e do marketing do governo, os profissionais da educação acreditam no que o Sindicato diz”, ponderou.

Nessa solenidade, a subsede Caxambu esteve representada por três de seus membros. Ronan Luiz Rocha Neves, presidente da Comissão Eleitoral Local, Ariete Maria David, da nova diretoria da subsede, e Cássio Diniz Hiro, coordenador da subsede Caxambu e membro da nova diretoria estadual do Sind-UTE/MG.

Diretoria de Caxambu

Será nesse sábado (02/03) a cerimônia de posse da nova diretoria da subsede Caxambu do Sind-UTE/MG. A atividade irá acontecer no Center Shop Thereza Christina, na rua Dr. Viotti, nº 190, sala 201, Centro de Caxambu/MG. Todos estão convidados.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Eleição de representantes de escola para o Conselho do Sind-UTE/MG subsede Caxambu

Prezados colegas trabalhadores em educação
(professores e funcionários de escola)

O Sind-UTE/MG - subsede Caxambu - está formando o seu Conselho de Representantes de Escolas em nossa região. Esse conselho tem como objetivo atuar como um elo entre a categoria e seu sindicato, contribuindo para a informação, formação, organização e mobilização dos trabalhadores em educação das redes estadual e municipal, em prol da defesa dos interesses coletivos de nossa categoria e pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Nós defendemos a concepção de sindicalismo de base, participativo e democrático. Queremos que os nossos colegas participem ativamente do cotidiano de sua entidade. Para isso, pedimos para que as escolas escolham seus representantes (um por turno) para compor o Conselho de Representantes.
Entre em contato conosco (sindutecaxambu@hotmail.com ou 3341-3799) e marque uma visita do Sind-UTE/MG Caxambu em sua escola. Unidos, somos muito mais fortes!




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cerimônia de posse da nova diretoria do Sind-UTE/MG subsede Caxambu

Convidamos os professores, diretores, secretários, funcionários das escolas estaduais, municipais e particulares, como também toda a comunidade da cidade de Caxambu e Região para a posse da nova diretoria regional do Sind-UTE/MG.

Proposta de diálogo: ainda estamos esperando resposta...

 O diálogo é a base das relações entre as diferentes partes. No entanto, nem todos se dispõem conversar.

cópia do oficio entregue a SRE Caxambu, solicitando audiência com a diretora II Dalva Bolzoni
detalhe do protocolo, entregue dia 31 de janeiro

Até o momento, nenhum contato, resposta ou pronunciamento sobre a solicitação.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Aulas enlatadas: para onde caminha a política educacional brasileira?

revista Carta Capital


Há décadas o mundo curvou-se ao prêt-à-porter, ao fast-food, à intensidade consumista e assim foi se acostumando com a rapidez com que o tudo pronto, o nem sempre necessário, o efêmero se impõem à nossa vida*.
Foto: Masao Goto Filho
Foto: Masao Goto Filho
Enlatam-se frutas, sopas, carnes e tudo que couber em belas embalagens que, com a força de uma boa campanha publicitária, virarão dólares, mesmo com gosto pasteurizado ou sem sabor.
Aulas não se podem enlatar. Ou podem? O Ministério da Educação anunciou nos últimos dias que comprará aulas semi-prontas, industrializadas, uma espécie de modelo tamanho único para ‘auxiliar’ pedagogicamente os professores. (Dilma convida professor norte-americano Salman Khan para parceria em projeto na educação básica, agência Brasil, 16/01/2013 – 19h10).
As aulas do professor Khan foram muito bem compostas por sua finalidade inicial: auxiliar sua prima, que morava distante, a compreender matemática. Ambos dialogavam pela internet e assim, neste processo de mediação, permeado pelo conhecimento recíproco e pela afetividade, foram compondo aprendizagens. Afinal, Khan deveria conhecer a sua prima para ensiná-la. Como afirma Snyders: para ensinar latim a João é preciso conhecer latim e conhecer João.
A aula é uma prática social realizada numa condição historicamente situada, que envolve uma dinâmica de contextualizações e atualizações, que não se faz numa única direção de injetar conteúdos prontos; a aula se faz a partir de mediações e atribuição de sentidos e significados entre estudantes e professores.
A aula não pode estar pronta antes do encontro professor-estudante, portanto, não pode vir enlatada. Transmitir conteúdo não representa dar aula. A aula é o meio utilizado pela escola para a formação de pessoas, é o momento em que, para aprender, é necessário que o estudante incorpore o conteúdo a seu nível de significado e a função do professor é de identificar diferenciados processos de compreensão, dúvidas, hipóteses dos estudantes, saberes envolvidos no ciclo ensinar/apreender, colaborando para as possibilidades de articulações com outras aprendizagens. O professor começa a construir a aula com o aluno antes de encontrá-lo, mesmo na modalidade a distância.
Sabemos qual a equação para a melhoria da qualidade da educação brasileira: boa formação de professores, condições dignas de trabalho, adequado ambiente escolar e capacidade de gestão democrática das equipes dirigentes.
Medidas como essa em questão contrariam a luta histórica de educadores contra a importação de modelos educacionais e a favor de uma política educacional brasileira, comprometida com as nossas necessidades e possibilidades.
Felizmente o professor Khan recusou o convite. No entanto, assusta-nos que nossas lideranças não tenham considerado questões fundamentais, pontuadas pelo convidado.
Esse convidado apoiado em seu bom senso recusou o convite. Outros não recusarão. Alertemo-nos: a recusa não significa que Dilma mudou de ideia. Assim permanece nossa tensão sobre a próxima fórmula mágica que se buscará para equivocar nossa educação!
Quando parece que estamos avançando no campo da Educação retrocedemos com escolhas tão contraditórias. É frustrante! Fica a pergunta: para onde está caminhando a política educacional brasileira?

*As autoras Maria Amélia Santoro Franco (Unisantos), Marineide Gomes (Unifesp/EFLCH), Cristina Pedroso (USP/FFCLRP) e Valéria Belletatti (Instituto Federal de São Paulo) são doutoras em Educação e integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Formação do Educador (GEPEFE-FE) da USP

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Atenção conselheiros eleitos em novembro/2012 da região de Caxambu: Convocatória Conselho Geral


Contribuição ao debate (que a Secretaria de Educação não faz) sobre a Placa do IDEB nas escolas estaduais


Ignorando todos os problemas ocasionados pela falta de planejamento e diálogo com os profissionais da educação, a Secretaria de Estado da Educação estabeleceu o dia 15 de fevereiro como o dia da "instalação da placa do IDEB nas escolas estaduais.
A Secretaria de Educação tenta transformar mecanismos externos de avaliação em peça de marketing, sem promover o diálogo e a reflexão sobre os dados que a avaliação aponta. Escolas com desempenho abaixo do desejado pelo Governo são expostas e responsabilizadas. Não há diálogo sobre as condições de trabalho, não há política preventiva que modifique o quadro de adoecimento do professor e a Secretaria insiste em ignorar a realidade da escola pública estadual.
A ideia de exposição e responsabilização do professor não é nova. Outros países a adotaram e já avaliaram os erros de um sistema que  não significou mais qualidade à educação. Só a Secretaria de Educação de Minas Gerais insiste no erro. Educação é o espaço do debate, da reflexão, da construção coletiva: tudo o que não temos.
Acompanhe a entrevista da Diane Ravitch. Ela é pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.


'Nota mais alta não é educação melhor'

Diane Ravitch, ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA

02 de agosto de 2010 | 0h 00
Simone Iwasso - O Estado de S.Paulo
Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.
Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.
Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.
Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?
Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.
Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?
O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.
Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?
Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.
Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?
Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.
E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?
Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.
Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?
As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.
O que se pode aprender da reforma educacional americana?
A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.
Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?
A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Ministério do Trabalho cancela Imposto Sindical de servidores públicos


O Ministério do Trabalho e Emprego publicou no Diário Oficial da União de 15 de janeiro, a Instrução Normativa nº 1, tornando sem efeito a cobrança de contribuição sindical de servidores públicos instituída em setembro de 2008.
A cobrança foi objeto de críticas das entidades que representam servidores públicos e de questionamentos jurídicos sobre a competência do MTE para determinar a medida e sobre a legalidade que envolve a questão. Além disso, no Legislativo tramita um projeto para anular a cobrança. Um parecer da Consultoria-Geral da União pôs fim às dúvidas, levando o MTE a tornar sem efeito a IN de 2008.


fonte: Sind-UTE/MG subsede Contagem

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